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Moraes pede ajuda dos EUA para intimar Paulo Figueiredo no processo do golpe

Jornalista e influenciador virou alvo após acordo de colaboração premiada entre tenente-coronel Mauro Cid e PF

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro Alexandre de Moraes solicitou ajuda dos EUA para intimar Paulo Figueiredo.
  • Figueiredo é acusado de crimes relacionados aos atos de 8 de Janeiro.
  • A defesa pediu a suspensão do processo até a notificação pessoal do réu.
  • Após notificação, Figueiredo terá 15 dias para apresentar sua defesa.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Moraes enviou carta rogatória aos Estados Unidos Luiz Silveira/STF - 23.10.2025

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes solicitou nesta quarta-feira (22) o envio de uma carta rogatória aos Estados Unidos, presidido por Donald Trump, para que possam ajudar a notificar Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, acusado de envolvimento em crimes relacionados aos atos do 8 de Janeiro.

O jornalista e influenciador vive nos EUA há cerca de dez anos e está sendo denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo à vítima, e deterioração de patrimônio tombado.


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Até o momento, o réu é representado pela Defensoria Pública da União (DPU), que havia solicitado a suspensão do processo até que ele fosse pessoalmente notificado. Em resposta, Moraes entendeu ser necessário o envio de um pedido formal às autoridades norte-americanas.

Após ser intimado, o influenciador terá 15 dias para apresentar defesa. O ministro também determinou a suspensão do prazo prescricional do processo até que a notificação seja entregue.


Com a emissão do pedido, após ser notificado sobre a denúncia, os ministros da Primeira Turma do STF irão decidir se acolhem ou não a acusação contra Figueiredo.

Paulo Figueiredo virou alvo após o acordo de colaboração premiada firmado entre o tenente-coronel Mauro Cid e a Polícia Federal.


Em fevereiro, a PGR apresentou a denúncia e pediu a notificação do acusado, mas o endereço informado no Brasil não foi localizado. Diante disso, Moraes autorizou a notificação por edital. Sem resposta, a DPU foi nomeada para atuar na defesa.

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