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No G7, Lula vai discutir guerra na Ucrânia e segurança alimentar

Diplomacia brasileira trabalha para que a resolução da cúpula com países convidados não se torne uma medida contra a Rússia

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, e Isabella Macedo, da Record TV

O presidente Lula (PT)
O presidente Lula (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai discutir o fim da guerra na Ucrânia e os impactos do conflito iniciado pela Rússia no leste europeu durante a Cúpula do G7, o grupo dos países mais desenvolvidos do mundo. 

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, entre os temas a serem tratados na viagem está o pedido para dar fim à guerra da Rússia contra a Ucrânia, além das consequências do conflito, como a segurança alimentar. A previsão é de que o G7 divulgue duas resoluções, uma do próprio grupo e outra construída com os países convidados para a Cúpula.

Nos bastidores, a diplomacia brasileira trabalha para que a resolução do G7 com os países convidados não se torne uma medida contra a Rússia. Uma das solicitações brasileiras deverá ser a negociação de uma linguagem que seja compatível com a posição de todos os países envolvidos na cúpula, com ênfase na segurança alimentar. 

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"A nossa visão, e isso tem sido negociado no texto, é de que esse documento deve ser sobre a segurança alimentar, uma vez que esse deve ser o tema principal a ser discutido entre os países. Nesse aspecto, são documentos bastantes diferentes — o do G7 e o do G7 com os países convidados", afirmou Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos do Itamaraty.


Também estão entre os temas que serão tratados na cúpula o enfrentamento das vulnerabilidades dos países de média e baixa renda, o acompanhamento da dinâmica inflacionária mundial, a transição climática e energética e a mobilização de recursos para enfrentamento da mudança climática.

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Até o momento, estão previstas reuniões bilaterais de Lula com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, e com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Outros encontros foram solicitados e estão em negociação.

Lula vai embarcar na quarta-feira (17), com previsão de desembarque na sexta-feira (19) na cidade japonesa de Hiroshima, onde será sediado o evento. A comitiva brasileira é composta pelo ministro Mauro Vieira (Itamaraty) e pelo secretário de assuntos econômicos e financeiros do Itamaraty, Mauricio Carvalho Lyrio. Demais integrantes ainda não foram informados pelo governo.

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