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R7 Brasília

Padilha diz que governo quer diálogo e afasta ‘guerra comercial’ com Trump

Após repercussão ligada à taxação de aço, ministro afirmou que interesse do governo é construir ‘diálogo’ e ‘livre comércio’

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que Lula defende acordo com fins comerciais Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (11) que o governo terá uma ação voltada ao diálogo, sem interesse de uma guerra comercial com os Estados Unidos. A posição vem após promessa de Donald Trump em taxar em 25% as importações de aço e de alumínio.

“Lula tem dito que guerra comercial não faz bem pra ninguém. Os avanços importantes são constituir instrumento de diálogo, livre comércio. O Brasil não estimula e nem entrará em guerra comercial”, afirmou.

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Além de Padilha, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também comentou a decisão do presidente dos Estados Unidos ligada a taxação de produtos.

Na manhã de segunda-feira, Haddad disse que o governo se manifestará apenas após a efetivação da promessa de Trump.


“O governo tomou uma decisão de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas, e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. O governo vai aguardar a decisão oficial antes de qualquer manifestação”, disse Haddad. Questionado se o Executivo vai taxar as big techs como resposta aos Estados Unidos, o ministro voltou a responder que vai aguardar a orientação presidencial “após as medidas efetivamente implementadas”, declarou.

No último domingo (9), Trump indicou que detalharia nesta segunda-feira (10) a tarifa de 25% que será aplicada a todas as importações. Durante conversa com jornalistas no avião, o presidente americano explicou que os Estados Unidos vão cobrar o mesmo nível de taxas impostas pelos parceiros comerciais. “Não vai afetar todos os países, porque há alguns com os quais temos tarifas similares, mas aqueles que estão tirando vantagem dos EUA, teremos reciprocidade”, disse.

O chefe da Casa Branca disse também que o Canadá não seria um país se não fosse pelo comércio com os Estados Unidos. Para ele, os canadenses pagariam metade dos impostos pagos hoje se aceitassem que o Canadá se torne 51º estado americano. A ideia de Trump é taxar as nações que, segundo ele, “tiram vantagem” dos EUA.

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