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STF mantém prisão do deputado federal Daniel Silveira 

Barroso mais cinco ministros votaram pela manutenção; deputado é réu por atos antidemocráticos e ameaças ao Supremo

Brasília|Lucas Nanini, do R7, e Flávio Moraes, da Record TV

Deputado Daniel Silveira, que teve prisão mantida pelo STF
Deputado Daniel Silveira, que teve prisão mantida pelo STF Deputado Daniel Silveira, que teve prisão mantida pelo STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria favorável à manutenção da prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar foi detido após divulgar vídeo com ataques contra integrantes da Corte máxima do país e por fazer apologia do Ato Institucional Nº 5 (AI-5).

A análise sobre o caso ocorreu durante sessão no plenário virtual do STF na manhã desta sexta-feira (22). Votaram a favor da manutenção da prisão de Silveira o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, e os ministros Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Tóffoli e Edson Fachin. Na decisão, Barroso ressaltou a reiteração do pedido de habeas corpus por parte da defesa, que não trouxe nenhum fato novo ao processo.

Alexandre de Moraes se declarou impedido de votar, já que o julgamento questiona a decisão do próprio ministro, que determinou a prisão do deputado em fevereiro deste ano.

Silveira foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e responde por grave ameaça (crime tipificado no Código Penal) e por incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas, crime previsto na LSN (Lei de Segurança Nacional).

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A detenção do parlamentar chegou a ser substituída por prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, mas foi revogada por falta de pagamento da fiança estipulada e pelo registro de mais de 30 violações no equipamento. Entre as irregularidades estavam a circulação fora da área estipulada e o rompimento do lacre do aparelho.

A defesa do parlamentar alega constrangimento ilegal pelo fato de a prisão domiciliar e demais medidas cautelares diversas da prisão terem sido fixadas fora das hipóteses previstas no Código de Processo Penal.

Em setembro, o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou um parecer ao STF em que opinava pela manutenção da prisão preventiva de Silveira. O parecer está de acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes. O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que assina o documento, explicou que o réu perdeu o prazo legal para apresentação do recurso contra o ato do relator.

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