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Maduro anuncia exercícios militares permanentes e de 'surpresa'

O presidente da Venezuela afirma que Trump quer atacar o país e que os exercícios militares permitirão a segurança dos cidadãos venezuelanos

Internacional|Da EFE

Maduro durante anúncio de exercícios militares na Venezuela
Maduro durante anúncio de exercícios militares na Venezuela Maduro durante anúncio de exercícios militares na Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (17) que o país realizará exercícios militares de "surpresa", a qualquer hora e de maneira permanente. As atividades terão manobras que podem envolver milhares de integrantes das Forças Armadas da Venezuela.

Leia mais: Venezuela faz exercícios militares contra suposta ameaça do Brasil

"Anuncio que os exercícios militares 'Escudo Bolivariano 2020' estarão ativos e vamos surpreender. A partir de hoje não anunciaremos o dia do exercício militar nem a região", disse o presidente durante uma reunião com chefes militares, na qual divulgou um balanço das manobras realizadas durante o fim de semana.

Maduro, que apareceu vestido de militar, explicou que "horas antes" da realização destes exercícios, os chefes dos batalhões das Forças Armadas e da Milícia, um componente dos civis integrado às Forças Armadas, "serão orientados".

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Tudo isso para receber "as ordens de operação para ativar toda a força militar, toda a força da Milícia e toda a força policial". São "exercícios que podem começar pela manhã" e "que serão devidamente informados" aos cidadãos "quando ocorrerem".

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Por exemplo, se fossem ordenadas manobras de surpresa às duas horas da manhã, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, "aparecerá dizendo" aos cidadãos que a mobilização de tropas se deve a um exercício de determinadas características.

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"Isso será permanente para ter a felicidade da paz e da segurança. Com paz e segurança, tudo é possível", acrescentou o mandatário.

Maduro reiterou que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer atacar militarmente a Venezuela.

"Ele está pensando em terrorismo, violência, invasões, guerra, é nisso que Donald Trump está pensando. Não queremos guerra, não queremos terrorismo, nem violência, mas não temos medo de combater com as armas na mão para defender a paz, a integridade territorial e o futuro da Venezuela", advertiu Maduro, ao enfatizar que o governo venezuelano está preparado para o combate.

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