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Príncipe Andrew era rude com equipe e parecia ter 'porta giratória' de mulheres, diz ex-oficial real

Paul Page diz que filho de Elizabeth 2ª destratou empregado quando homem não permitiu entrada de desconhecida no palácio

Internacional|Maria Cunha*, do R7

Príncipe Andrew foi acusado de ser rude com funcionários e ter muitas mulheres
Príncipe Andrew foi acusado de ser rude com funcionários e ter muitas mulheres Príncipe Andrew foi acusado de ser rude com funcionários e ter muitas mulheres

O ex-funcionário real Paul Page, que trabalhou como oficial de proteção da realeza britânica de 1998 a 2004, contou no documentário Prince Andrew: BANISHED (Príncipe Andrew: BANIDO, em tradução livre) que o filho preferido de Elizabeth 2ª era rude com os empregados e tinha uma "porta giratória" de mulheres. 

Na produção, que estreia na próxima quarta-feira (12), Page conta que ele e outros oficiais de plantão no Palácio de Buckingham ficaram chocados com o número de mulheres que visitavam os quartos privados do príncipe divorciado.

“Nós costumávamos brincar que ele deveria ter uma porta giratória em seu quarto”, diz o funcionário real. “A quantidade de mulheres entrando e saindo de lá... Era literalmente a cada dois dias que alguém vinha para vê-lo, uma diferente a cada vez.”

Em razão de uma das aventuras amorosas do príncipe, Page alega que Andrew repreendeu um funcionário, ao chamá-lo de “gordo e babaca”. O episódio ocorreu quando uma mulher apareceu em uma noite e disse aos policiais que estava lá para conhecer o integrante da família real, segundo o tabloide britânico Page Six. 

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Os oficiais pediram desculpas e explicaram que não poderiam permitir a entrada até que tivessem a confirmação da equipe do príncipe. A mulher se ofereceu para ligar para Andrew.

“Podíamos ouvir a conversa”, recorda Page. “De qualquer forma, ele disse: 'Coloque um dos oficiais [na linha]'. Um dos meus colegas pegou o telefone. Ele gritou no máximo de sua voz: 'Você me escute, seu gordo, babaca. Se você não deixar minha convidada entrar, eu vou até lá'.”

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Page afirma que a mulher não identificada ficou vermelha de vergonha antes de subir aos aposentos da realeza.

“Você pensaria que um membro da família real teria algum tipo de decoro e respeito pelos funcionários que estão lá e são pagos para protegê-los e cuidar deles. [Com Andrew,] não há nada, absolutamente nada”, acrescenta Page. “Ele é apenas uma pessoa horrível. Ele é o valentão."

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Relacionamentos e escândalos: as polêmicas do príncipe Andrew

Príncipe Andrew foi acusado de abuso sexual por menor de idade
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O príncipe Andrew, de 62 anos, casou-se com Sarah Ferguson em 1986, com quem teve duas filhas, a princesa Beatrice e a princesa Eugenie. O casal se separou em 1992 e finalizou o divórcio só quatro anos depois.

Após a separação, Andrew fez jus ao apelido de solteiro, “Randy Andy”, informação contada também no documentário. 

“A conversa dos jantares era que ele não conseguia manter as calças fechadas”, diz a jornalista Helen Kirwan-Taylor. Já o escritor da família real Phil Dampier fala sobre o príncipe: “Ele nunca fumou, usou drogas nem bebeu álcool, mas sua grande coisa é sexo”.

O documentário ainda mergulha profundamente na notória amizade de Andrew com Ghislaine Maxwell e Jeffrey Epstein, criminoso sexual que morreu de aparente suicídio em 2019.

Ghislaine está atualmente cumprindo uma sentença de 20 anos por aliciar meninas para serem abusadas por Epstein.

Já Andrew foi acusado de agredir sexualmente Virginia Roberts Giuffre, uma jovem de 17 anos que teria sido traficada sexualmente por Epstein e Ghislaine. No início deste ano, o príncipe pagou a ela um acordo de US$ 12 milhões, depois que Virginia o processou por abuso sexual.

Por causa disso, Andrew renunciou como membro trabalhador da família real e teve seus títulos e deveres militares retirados. O duque, então, foi autorizado a usar o uniforme militar para a vigília da rainha Elizabeth 2ª, mas não para o funeral.

* Estagiária do R7, sob supervisão de Fabíola Glenia 

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