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Rússia reforça arsenal nuclear enquanto Ucrânia recebe caças franceses

Exercícios militares com mísseis Yars ocorrem em meio a negociações sobre o fim da guerra, enquanto Kiev fortalece sua defesa aérea com apoio da França

Internacional|Do R7

A Rússia realizou novos exercícios militares envolvendo os mísseis balísticos intercontinentais Yars
A Rússia realizou novos exercícios militares envolvendo os mísseis balísticos intercontinentais Yars Reprodução/Ministério da Defesa da Rússia

A Rússia realizou novos exercícios militares envolvendo os mísseis balísticos intercontinentais Yars, anunciou o Ministério da Defesa nesta quinta-feira (6). As manobras ocorreram na região do Volga, próxima ao Cazaquistão e à Ucrânia, e incluíram deslocamentos estratégicos sob camuflagem. Imagens divulgadas pelo governo russo mostram caminhões lançadores atravessando uma paisagem nevada.

Com alcance de até 11 mil km, o Yars é uma peça central do arsenal nuclear russo e pode ser transportado por veículos especializados ou instalado em silos subterrâneos. O objetivo do treinamento foi testar táticas de defesa contra incursões inimigas simuladas, além de reposicionar os mísseis em rotas de patrulha de combate. Movimentações semelhantes foram registradas no ano passado, em meio ao agravamento das tensões entre Moscou e o Ocidente devido à guerra na Ucrânia.

A movimentação militar ocorre em um contexto de discussões diplomáticas. Segundo a agência Bloomberg, o governo Trump deve apresentar nos próximos dias um plano para encerrar o conflito na Ucrânia, baseado no conceito de “paz por meio da força”. A Reuters também reportou que os preparativos para um possível encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump estão em estágio avançado.

Enquanto isso, a Ucrânia recebeu um reforço militar crucial. O governo francês confirmou, nesta quinta-feira (6), a entrega dos primeiros caças Mirage 2000-5 para fortalecer a defesa aérea do país. O ministro da Defesa da França, Sébastien Lecornu, afirmou que os aviões foram enviados após meses de treinamento de pilotos ucranianos. Kiev, que enfrenta ataques constantes desde o início da invasão russa em 2022, continua pressionando os aliados ocidentais por mais armamento e apoio estratégico.

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