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ANM tem 4 fiscais para 220 barragens prioritárias em MG

Segundo o diretor regional do órgão, Ministério das Minas e Energia ignora falta de efetivo no Estado; equipe necessita de 22 servidores

Minas Gerais|Vinícius Rangel, da Record TV Minas

Empresa responsável
trabalha com 30% do efetivo
Empresa responsável trabalha com 30% do efetivo Empresa responsável trabalha com 30% do efetivo

A ANM (Agência Nacional de Mineração), órgão do Governo Federal responsável por fiscalizar a situação de barragens, está com apenas 30% do efetivo necessário para demandas de Minas Gerais. A afirmação é do gerente regional no Estado, Jânio Leite.

Em entrevista à Record TV, Leite afirmou que seriam necessários, pelo menos, 22 ficais para atender a diretriz do Ministério para que as estruturas sejam verificadas em duas vezes por ano.

Em 2018, a agência em Minas fez apenas 73 vistorias em 65 barragens. Já este ano, em uma força tarefa, foram 59 verificações em 23 estruturas.

Veja também: TJ nega habeas corpus a funcionários da Vale presos

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Entre elas está a da barragem Sul Superior, da Mina do Gongo Soco, em Barão de Cocais. No ultimo dia 7 e 8 os fiscais estiveram lá e confirmaram a falta de estabilidade da estrutura. Sem o laudo da consultoria contratada e com o parecer negativo da ANM, a Vale resolveu retirar cerca de 480 moradores das casas que podem ser atingidas com um rompimento.

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Mas a barragem Sul inferior, na mesma mina não foi fiscalizada. Embora o promotor da cidade tenha solicitado com urgência a vistoria, a ANM alegou que com a falta de fiscais e atendendo as estruturas prioritárias, não consegue fazer a checagem pelo próximos 30 dias.

A reportagem procurou o Ministério de Minas e Energia para comentar a situação, mas aguarda retorno.

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