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BH vai preparar 1.900 covas para possível aumento de mortes

Prefeito Alexandre Kalil disse que a cidade vai se antecipar com as sepulturas, mesmo com a expectativa de redução nos casos de coronavírus na cidade

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Prefeito pede cautela para abrir a cidade
Prefeito pede cautela para abrir a cidade Prefeito pede cautela para abrir a cidade

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) divulgou, nesta terça-feira (28), que a capital mineira está se antecipando em relação a um possível aumento de mortes durante a pandemia de covid-19 e vai liberar 1.900 covas nos cemitérios da cidade.

Belo Horizonte é a cidade mineira com o maior número de óbitos por covid-19. Até o momento, já foram registradas 14 mortes, frente a 71 no Estado. Segundo o Governo, Minas tem, ainda, 1.649 casos confirmados, sendo 555 em BH.

Durante um pronunciamento feito em uma rede social, nesta tarde, Kalil destacou que as medidas de isolamento social já serviram para atrasar o pico de casos na cidade e reduzir o número de contaminações esperadas.

Mesmo assim, o prefeito afirma que é preciso que o auge de contágio chegue ainda um pouco mais tarde. A última previsão do Governo de Minas indica que isto deve acontecer por volta de 3 de junho.

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Kalil desabafou que jamais pensou em "ver enterros em massa e corpos em frigoríficos", como tem ocorrido em Manaus e em São Paulo, que passam por um colapso devido à pandemia.

O prefeito afirmou que não quer que cidade fique fechada, mas voltar a defender que é preciso ponderação ao ser pensar na reabertura para que a situação vivida nas outras cidades não se repita na capital mineira. Segundo ele, isto só vai acontecer com o aval da equipe técnica de Saúde. 

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— Tem cidades encomendando sacos plásticos reforçados para colocar cadáveres. Eu não quero fazer isto. Eu não quero ser o prefeito coveiro.

Isolamento em BH

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A Prefeitura de BH determinou medidas de isolamento social na cidade no dia 20 de março, fechando bares, casas de shows, escolas, igrejas e centros de beleza. Segundo o decreto, só podem abrir os serviços considerados essenciais, como supermercados, farmácias, bancos e lotéricas. 

Os estabelecimentos que vendem comida podem funcionar por delivery ou para entregar o produto na porta da loja, desde o que o cliente não consuma no local.

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