Ingrid Guimarães: saiba o que fazer caso seja vítima de 'downgrade' pela companhia aérea
Método utilizado por empresas de aviação é legal, mas apenas deve ser usado quando há problemas na manutenção da aeronave e 'overbooking'
Jornal da Record News|Do R7
O caso da atriz Ingrid Guimarães é de "abuso escancarado", segundo o advogado Rodrigo Alvim, especialista em direito de passageiros aéreos. Durante um voo da American Airlines no dia 7 de março, a atriz foi informada de que precisaria ceder seu assento na classe Premium Economy a um passageiro da classe executiva devido a um problema técnico — ela se sentiu desrespeitada e desabafou na web. Mesmo sendo legal, o "downgrade" de um passageiro (quando é mudado para um assento de menor valor) deve ocorrer somente para a eventualidade na qual é necessário remanejar o peso da aeronave e superlotação — conhecido como "overbooking".
Em entrevista ao Jornal da Record News, nesta segunda-feira (10), o advogado aponta os direitos do passageiro caso sofra de abuso da companhia aérea, como Ingrid Guimarães.
Mesmo que a companhia aérea seja estrangeira, a vítima ainda pode buscar a reparação em território brasileiro, ao buscar o juizado especial cível.
Por último, Alvim indica que a melhor estratégia para o consumidor é conseguir o contato de pessoas que presenciaram o caso, para servir como possíveis testemunhas na ação judicial.
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