Plano Brasil Sem Fome tira o país do Mapa da Fome da ONU
Em apenas dois anos, o governo brasileiro reduziu a insegurança alimentar para menos de 2,5%, retomando trajetória de combate à pobreza

O Brasil saiu do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), conquista histórica que reflete políticas públicas eficazes como o Plano Brasil Sem Fome. O anúncio foi feito pela entidade no final de julho. Em apenas dois anos, o governo brasileiro reduziu a insegurança alimentar para menos de 2,5%, retomando trajetória de combate à fome e à pobreza.
Sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Plano Brasil Sem Fome foi criado para combater a fome e promover segurança alimentar e nutricional no país. Soberania alimentar, justiça social e desenvolvimento sustentável do campo estão no centro dessa iniciativa.
Fazem parte dessa estratégia ações como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que incentiva a produção da agricultura familiar. O Governo do Brasil compra alimentos produzidos por famílias em propriedades rurais e doa esses itens.
O Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana estimula atividades agrícolas e pequenas criações de animais, por exemplo. E abrange todas as etapas de produção, processamento, distribuição e comercialização de alimentos, plantas medicinais, plantas aromáticas e ornamentais, fitoterápicos e insumos, tanto para o autoconsumo quanto para a comercialização.
Já o Programa Fomento Rural combina duas ações: acompanhamento social e produtivo e transferência direta de recursos financeiros, no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres desenvolvam seus projetos produtivos. Quase 346 mil famílias foram atendidas, sendo mais de 77% mulheres. Podem ser apoiados projetos como criação de pequenos animais, cultivo de hortas, artesanato, salão de beleza, produção de polpas e panificação, entre outros.
Elemento essencial para garantir as condições de hidratação e nutrição das plantas, a água também é alimento. Por meio do Programa Cisternas, mais de 1 milhão de famílias passaram a ter acesso ao recurso potável ao lado de casa, garantindo dignidade e segurança para produzir e viver – e reduzindo em quase 90% o tempo diário gasto para buscá-lo.














