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R7 Brasília

Além de prisão, Moraes autoriza apreensão de bens e acesso a dados digitais de Silvinei Vasques

O ministro também determinou à PF que verificasse se há cômodos secretos nos endereços ligados ao ex-diretor da PRF

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Moraes autorizou prisão de ex-diretor da PRF
Moraes autorizou prisão de ex-diretor da PRF

Na decisão que autorizou a prisão preventiva do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também ordenou a busca e apreensão de armas, munições, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, além do passaporte.

O ministro também determinou à Polícia Federal que verificasse se há cômodos secretos ou salas reservadas em qualquer um dos endereços onde ocorreram as diligências, além de ter imposto acesso, cópias ou apreensão dos registros de controle de ingresso nos endereços relacionados. 

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À Record TV, a defesa de Silvinei disse, em referência ao mapeamento dos eleitores de Lula, que ele não pode ser responsabilizado por atos que tenham sido cometidos por outros. A defesa do ex-diretor da PRF disse ainda que "as operações no segundo turno foram coordenadas pelo Ministério da Justiça".

O ministro autorizou ainda o acesso e a análise de dados, arquivos eletrônicos, mensagens


eletrônicas e emails armazenados em computadores, servidores, redes, inclusive serviços digitais de armazenamento “em nuvem", ou em dispositivos eletrônicos, incluindo celulares. Além disso, Moraes possibilitou a avaliação e a custódia, em ambiente seguro, do dinheiro em espécie e dos bens de elevado valor econômico apreendidos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com parte das medidas, mas, de acordo com o que a decisão de Moraes mostra, foi contra a prisão preventiva.


Mais cedo, a PF prendeu o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. De acordo com a investigação da PF, os crimes teriam sido planejados desde o início de outubro de 2022, e, no dia do segundo turno das eleições presidenciais, foi realizado o patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste.

Em nota, a PRF informou que, paralelamente às investigações no STF, foram abertos três processos administrativos disciplinares para apurar a conduta de Silvinei. Os procedimentos foram encaminhados à Controladoria-Geral da União (CGU), órgão com competência para apurar a conduta do ex-diretor.

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