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Bolsonaro visita pela primeira vez cidade onde levou facada em 2018

Em Juiz de Fora (MG), nesta sexta (15), presidente visitará também a Santa Casa de Misericórdia, onde foi internado após o ataque

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Jair Bolsonaro viajará para Juiz de Fora (MG) a 79 dias do primeiro turno das eleições de 2022
Jair Bolsonaro viajará para Juiz de Fora (MG) a 79 dias do primeiro turno das eleições de 2022

Depois de três anos e dez meses, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltará pela primeira vez à cidade mineira de Juiz de Fora, onde foi esfaqueado durante a campanha de 2018. A visita será realizada nesta sexta-feira (15), a 79 dias do primeiro turno das eleições de 2022.

A previsão da chegada de Bolsonaro a Juiz de Fora é às 9h. Há a expectativa de que o presidente participe de uma motociata com apoiadores e demais políticos. Na sequência, ele irà à Convenção Estadual das Assembleias de Deus Ministério da Madureira, no Centro Educacional e Social Betel, às 10h.

Bolsonaro deve visitar ainda a Santa Casa de Misericórdia, onde foi internado após o atentado – ocorrido na rua Halfed, no centro da cidade mineira, em 6 de setembro de 2018. A visita está prevista para as 11h30. O presidente retornará para a capital federal no início da tarde, ainda de acordo com a agenda oficial.

"Passei por uma tentativa de homicídio em Juiz de Fora, município no qual estarei amanhã, voltando à terra onde eu renasci pela segunda vez", disse Bolsonaro durante evento nesta quinta-feira (14).


"Os médicos da Santa Casa, bem como os de São Paulo, dizem que a cada cem pessoas que levam uma facada igual àquela, apenas uma sobrevive. Eu tenho certeza que isso não é sorte, é a mão de Deus", acrescentou.

Assassinato de petista

A viagem de Bolsonaro a Juiz de Fora ocorre em meio à escalada da violência a menos de três meses do pleito deste ano. Durante o fim de semana, o petista Marcelo Arruda foi assassinado a tiros pelo policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu (PR).


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Um dia após afirmar que não tinha nada a ver com a morte do petista, Bolsonaro conversou por telefone com familiares da vítima. O telefonema, realizado na terça-feira (12), foi intermediado pelo deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que viajou ao município paranaense.

Uma das linhas de investigação adotada pela Polícia Civil seria intolerância política, mas não há ainda confirmação da motivação do crime. A Justiça decretou a prisão preventiva do bolsonarista, que foi baleado e estava internado na UTI.

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