Cármen Lúcia continua com relatoria do pedido de Mauro Cid para não comparecer à CPMI
Cid foi preso em 3 de maio, após uma operação da PF que investiga um suposto esquema de fraudes em cartões de vacinação
Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, manteve com a ministra Cármen Lúcia a relatoria de um habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, com um pedido de anulação da obrigatoriedade do comparecimento dele à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro.
Na última terça-feira (20), a ministra Cármen Lúcia tinha enviado o pedido à presidência da Corte em que afirmava que há uma decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre o mesmo assunto, e que, portanto, seria ele o ministro mais indicado para analisar o pedido.
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Cármen Lúcia se baseou em uma decisão na qual Moraes autorizou a CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a tomar o depoimento de presos investigados pelos atos de vandalismo ocorridos em Brasília.
Na decisão, Rosa disse que a autorização para o deslocamento para a Câmara Legislativa do Distrito Federal dada por Moraes é diferente do pedido sobre comparecimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito em curso no âmbito do Congresso Nacional.
Mauro Cid está preso desde 3 de maio, após uma operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19 que envolvem dados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de familiares dele.