A presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, manteve com a ministra Cármen Lúcia a relatoria de um habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, com um pedido de anulação da obrigatoriedade do comparecimento dele à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro. Na última terça-feira (20), a ministra Cármen Lúcia tinha enviado o pedido à presidência da Corte em que afirmava que há uma decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre o mesmo assunto, e que, portanto, seria ele o ministro mais indicado para analisar o pedido.• Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram Cármen Lúcia se baseou em uma decisão na qual Moraes autorizou a CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a tomar o depoimento de presos investigados pelos atos de vandalismo ocorridos em Brasília. Na decisão, Rosa disse que a autorização para o deslocamento para a Câmara Legislativa do Distrito Federal dada por Moraes é diferente do pedido sobre comparecimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito em curso no âmbito do Congresso Nacional. Mauro Cid está preso desde 3 de maio, após uma operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19 que envolvem dados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de familiares dele.