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Depoimento de Carla Zambelli previsto para esta segunda é adiado pela Polícia Federal

Prorrogação ocorreu após defesa da deputada alegar que não teve acesso ao processo; ainda não há data para novo depoimento

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília


Defesa de Zambelli alega não ter
acesso aos autos
Defesa de Zambelli alega não ter acesso aos autos

A Polícia Federal adiou o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar e o hacker Walter Delgatti Neto foram alvo de uma operação policial na última quinta-feira (2), na investigação que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a inserção de informações falsas sobre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O R7 verificou que o adiamento ocorreu porque a defesa alegou que não teve acesso ao processo. Ainda não há data para o novo depoimento.

A oitiva de Zambelli estava marcada para começar às 14h nesta segunda-feira (7). A expectativa era que a deputada ficasse em silêncio durante o depoimento. Isso porque, segundo a defesa, os autos do inquérito não chegaram às mãos dos advogados da parlamentar.

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Delgatti foi preso na mesma operação, no interior de São Paulo. Ele ficou conhecido pelo episódio da "Vaza Jato", por ter invadido telefones de autoridades envolvidas com a operação Lava Jato e vazado conversas entre integrantes da força-tarefa.


Em depoimento à PF, ele disse que Zambelli o teria contratado para fraudar as urnas eletrônicas e inserir um mandado de prisão contra Moraes no sistema do CNJ. Para isso, ele teria recebido R$ 13 mil, pago por assessores da deputada.

No mesmo dia da operação da Polícia Federal, Zambelli convocou uma coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados. Ela negou que tenha contratado Walter Delgatti para fazer trabalhos criminosos e afirmou que os pagamentos feitos a ele se referem a serviços que ela estipulou para o seu site. Ainda segundo a deputada, os pagamentos referentes ao serviço somam R$ 3.000, que saíram de contas pessoais.

A parlamentar também negou qualquer irregularidade que envolva contatos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o hacker. "Estão tentando envolver o presidente em uma história que é minha", comentou.

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