Em 20 dias, profissionais no combate a incêndios saem de 1,6 mil para 3,5 mil
Casa Civil vai promover reuniões com representantes estaduais das forças responsáveis pelo enfrentamento às queimadas
Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília
O número de profissionais que atua no combate às queimadas no Brasil aumentou de 1,6 mil para 3,5 mil entre 2 e 22 de setembro deste ano. Entre o efetivo, estão agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Força Nacional de Segurança Pública e Forças Armadas.
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (25) durante uma reunião do governo federal, com participação dos ministérios, para acompanhar os incêndios. O Palácio do Planalto informou ainda que, nas últimas três semanas, o governo aumentou em 118% o efetivo que atua diretamente no combate às queimadas.
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Em uma semana, o número de profissionais saltou de 3,02 mil para 3,5 mil, no Pantanal, na Amazônia e no Cerrado, os dois últimos obtiveram uma concentração dos esforços. A Casa Civil, que coordenou o encontro, vai promover uma série de outras reuniões com representantes estaduais das forças responsáveis pelo enfrentamento aos incêndios.
O objetivo da pasta comandada por Rui Costa é ajustar o detalhadamento operacional nos entes federativos a fim de melhor direcionar os esforços. Vão ser convidados para o encontro os corpos de bombeiros, autoridades indicadas pelos governadores, secretarias estaduais de Meio Ambiente, de Segurança Pública e Defesa Civil.
Por parte do Poder Executivo, vão participar representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Justiça e Segurança Pública; Defesa; Integração e do Desenvolvimento Regional e Secretaria de Relações Institucionais.
“A partir dessa interlocução com as equipes que estão em campo, conseguiremos uma mobilização maior com as reuniões diárias”, explicou Costa durante a reunião. ”Vamos realizar a reunião de forma virtual e devo participar de algumas delas. O foco é que o trabalho integrado seja fortalecido e tenha uma melhor dinâmica com acompanhamento mais minucioso dos órgãos federais.”