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Ex-administrador de Brazlândia investigado pela polícia é exonerado de gabinete da CLDF

Marcelo Gonçalves da Cunha era chefe de gabinete do deputado Iolando; decisão foi publicada no Diário da Câmara Legislativa

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Ex-administrador, Marcelo Gonçalves da Cunha Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O ex-administrador de Brazlândia Marcelo Gonçalves da Cunha, investigado pela Polícia Civil por vender um terreno da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília) avaliado em R$ 1 milhão para um empresário, foi exonerado do cargo de chefe de gabinete do deputado distrital Iolando (MDB). A decisão foi publicada no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta quarta-feira (15) e informa que a exoneração foi a pedido do próprio Marcelo.

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O agora ex-chefe de gabinete foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação da Polícia Civil. Conforme antecipou a RECORD, o deputado Iolando conversou com Marcelo e pediu que ele se afastasse até que as investigações fossem concluídas e ele pudesse se defender. Segundo o deputado, ele foi pego de surpresa com a notícia da investigação da Polícia. “Ninguém sabia sobre qualquer tipo de tratativa de terreno na área da cidade”, disse.

Marcelo da Cunha estava como chefe de gabinete de Iolando há cerca de 60 dias. Ele assumiu o posto depois de ter saído da Administração Regional de Brazlândia.

Investigação da Polícia Civil

A investigação da 18ª Delegacia de Polícia aponta que Marcelo teria negociado, no ano passado, um terreno da Terracap avaliado em R$ 1 milhão com um empresário de Brazlândia.

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O terreno está situado às margens do Lago Veredinha, área nobre de Brazlândia. O empresário já havia instalado água e luz no terreno. Ainda segundo a corporação, atualmente Marcelo negociava outro lote público com uma rede de supermercados.

A apuração da Polícia apontou, também, que em 2022 o ex-administrador de Brazlândia recebeu valores de empresários que forneceram tendas e equipamentos de som e iluminação para três grandes eventos na região. No entanto, esses valores teriam sido ocultados e dissimulados em contas de familiares dos investigados.

O R7 tenta contato com a defesa de Marcelo, mas até a publicação desta reportagem, não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

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