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Guedes diz que Brasil é grande democracia liberal e potência verde

Ministro da Economia destacou benefícios para a OCDE com a entrada do Brasil na entidade, conhecida como 'clube dos ricos'

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (21) que o Brasil não participou do movimento de globalização ao redor do mundo por quase quatro décadas, mas que o governo de Jair Bolsonaro tenta reverter a imagem e ingressar à OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), sendo o país uma grande democracia liberal e uma potência na área de sustentabilidade.

"A verdade é que nos interessa receber [o processo de acessão à OCDE] para nossa integração tardia à economia global. O Brasil é uma grande democracia liberal e, segundo, porque é uma potência verde. Somos parte decisiva da preservação ambiental. E o secretário Mathias Cormann sempre disse e reconheceu isso", disse Guedes, durante participação no fórum Brasil-OCDE, realizado no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.

Guedes reconheceu, porém, que o processo de acessão à OCDE é longo e pode levar algum tempo. "O Brasil está atrasado, nos interessa receber influência favorável da OCDE."

Em janeiro deste ano, a OCDE anunciou que abriria negociações com seis países candidatos a se associarem à entidade. A decisão se deu após avaliação do progresso feito pelas nações desde que tinham solicitado adesão à organização. Brasil, Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia tiveram o início das negociações aprovado.

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O grupo, fundado em 1961, reúne países com os maiores índices de desenvolvimento humano e econômico. Por isso é chamada de "clube dos ricos". O colegiado é formado por 36 países e atua na cooperação e discussão de políticas públicas e econômicas para guiar as nações associadas.

"A OCDE reúne as maiores democracias liberais, são economias de mercado, são estados que têm políticas públicas visando o bem-estar social, é a civilização trocando experiências. É o que há de mais avançado e nos interessa porque reforça as nossas práticas", disse Guedes. O ministro acrescentou que o governo tem acelerado as reformas no país e destacou a tributária – o texto não tem consenso e está travado no Congresso Nacional.

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Na sequência, o chefe da pasta da Economia destacou que a adesão do Brasil é importante para a OCDE. "Somos um país que é parte da solução da sustentabilidade. Em segundo lugar, somos parte da segurança energética da Europa."

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O presidente Jair Bolsonaro participaria do evento, mas teve a presença cancelada – o Palácio do Planalto não informou o motivo. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, discursou em seu lugar. Ele considerou o processo de acessão do Brasil à OCDE como caminho natural.

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"O fortalecimento da democracia, a preservação das liberdades individuais e dos direitos humanos, o empenho pelo desenvolvimento sustentável e a busca de uma economia aberta e transparente são valores fundamentais que compartilhamos com a OCDE e trabalhamos para promover essa parceria com a cooperação", afirmou Mourão.

Já o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, afirmou que a aproximação e o processo de acessão do Brasil à OCDE é uma "política de estado" e disse que o ingresso brasileiro junto com a entidade "deve se estender por um tempo".

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