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R7 Brasília

Mourão chama golpe militar de 'revolução democrática de 1964'

Vice-presidente usou as redes sociais para comentar sobre o Dia do Exército, comemorado nesta terça-feira (19)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O vice-presidente Hamilton Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão

Em publicação nas redes sociais para comemorar o Dia do Exército, o vice-presidente Hamilton Mourão chamou o golpe militar de revolução democrática de 1964.

"O Exército, com uma história de vitórias, desde Guararapes, quando índios, brancos e negros combateram os holandeses, passando pela Guerra do Paraguai, 2ª GM e pela Revolução Democrática de 1964 até os dias atuais, preserva a soberania e contribui com o Brasil. Parabéns ao Exército Brasileiro", afirmou nesta terça-feira (19).

Mourão participou da cerimônia em comemoração ao Dia do Exército - a data marca os 374 anos da instituição. No evento, ocorreu também a imposição da Ordem do Mérito Militar e da Medalha Exército Brasileiro.

Em comunicado, o comandante do Exército, general Marco Freire Gomes, defendeu que a Força é, nos momentos decisivos, a garantia da soberania e a independência de um povo. O final do documento leva o lema adotado pelo presidente Jair Bolsonaro: Brasil acima de tudo.


“Lembremos que as Forças Armadas são um bem inalienável da Nação e vetor dissuasório imprescindível, no concerto internacional. O cidadão, ao respeitar e valorizar seus soldados, em essência, está investindo na garantia de seu bem maior, a sua liberdade”, afirma.

Jair Bolsonaro

Ainda na cerimônia, Jair Bolsonaro voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas, criticou chefes de outros Poderes e afirmou que as Forças Armadas têm participação na garantia da lei e da ordem.


"Tenho dito que a nossa preocupação é com o cumprimento da Constituição, com o bem-estar de todos, com a paz e a harmonia. E todos sabem, presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, que a alma da democracia repousa na tranquilidade e na transparência do sistema eleitoral", afirmou.

“Não podemos jamais ter eleições no Brasil que sobre ela paire o manto da suspeição. E esse compromisso é de todos nós, presidentes dos Poderes e comandantes das Forças”, completou.

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