Pacientes do Hospital da Criança vão entrar em campo com a seleção brasileira em jogo no DF
Trinta crianças serão contempladas com oportunidade em jogo contra a Colômbia no próximo dia 20
Brasília|Kristine Otaviano, RECORD, e Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

O Governo do Distrito Federal entregou para 30 pacientes do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar convites para uma experiência única: assistir ao jogo da seleção brasileira e entrar em campo com os jogadores.
Isso vai acontecer na disputa entre Brasil e Colômbia, em 20 de março, na Arena BRB Mané Garrincha, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
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O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), foi ao hospital na manhã desta quinta-feira (13) para conhecer as crianças e adolescentes que vão assistir à partida e entregar os convites.
“Tenho certeza que a festa dia 20 vai ser uma festa lindíssima. Essas crianças vão amar estar lá com os jogadores, será uma emoção diferenciada para todos eles”, disse.
Ibaneis acrescentou que o Hospital da Criança tem que ser um lugar de exemplo, principalmente pela “humanização do tratamento” dos pacientes. “A gente tem um carinho muito especial por esse hospital, e acho que ele tem que ser referência para todos os hospitais do DF”, afirmou.
A diretora executiva do hospital, Valdenize Tiziani, reforçou que a unidade busca sempre ações humanizadas. “Temos crianças que passam por tratamentos muito prolongados. Uma criança que nasce com uma condição rara e complexa de saúde vai passar 18 anos da vida dela em tratamento com a gente aqui. Então, proporcionar experiências que sejam positivas, com alegria, com a experiência de ser criança, é uma das premissas do nosso trabalho”, observou.
Para Valdenize, o objetivo é garantir uma experiência relevante aos pacientes que vão ao estádio “ver os seus ídolos e ter toda aquela emoção que o estádio traz”.
“A gente ainda tem que considerar que as nossas crianças também são de camadas sociais que nem sempre poderiam comparecer a um estádio, pois talvez o preço tornasse isso inviável. Por isso, acho que vai ser inesquecível para eles. Um capítulo único em suas vidas”, afirmou.
Para ela, a medida também ajuda na recuperação dos pacientes. “Porque a cura não é só biológica, nem apenas fisiológica. A gente tem que pensar também num aspecto emocional, num aspecto psicológico, no bem-estar das pessoas. Então, essa dimensão do tratamento incorpora a integralidade do cuidado”, disse.
A primeira-dama do DF, Mayara Noronha, também esteve no hospital nesta quinta e destacou que a “junção entre a Seleção Brasileira e as nossas crianças — crianças com doenças raras e em tratamento de câncer —, entrando em campo, passa uma mensagem muito forte para o povo brasileiro”.
“A mensagem de que quando a gente se une em um propósito, se une com a dor do outro, a gente consegue evoluir em empatia, em amor, prosperidade e em cura”, disse.
Mayara avaliou que a dose de felicidade que as crianças vão receber ao participar do jogo e a sensação dos pais ao verem seus filhos com a Seleção Brasileira serão “uma gotinha a mais de esperança e salvação”.