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R7 Brasília

PF pode investigar grupo armado que escoltou mulher no DF

PCDF investiga homens que usaram fuzis e fecharam o trânsito em Taguatinga; envolvidos podem responder por porte ilegal de arma

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Diretor-geral da PCDF, Robson Cândido
Diretor-geral da PCDF, Robson Cândido

O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, informou, nesta quarta-feira (23), que a Polícia Federal vai ser acionada para investigar a empresa que teria fornecido armas de fogo a um grupo que escoltou uma mulher vestida de vermelho em uma avenida de Taguatinga, no Distrito Federal.

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"Os colegas da 17ª Delegacia de Polícia vão oficiar a Polícia Federal que é a responsável pelo funcionamento e vendas de armas de fogo. Caso seja comprovado que as armas usadas no vídeo são reais, a empresa será responsabilizada com a suspensão e até cassação do direito de vender armamento", explica Robson Cândido. 

Após identificados, os envolvidos também poderão responder por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. A pena prevista para o crime é de três a seis anos de prisão.

Fontes informaram ao R7 que o gerente de uma loja teria dito em depoimento que as armas usadas na escolta da mulher eram de pressão. A mulher vestida de vermelho é consultora de vendas, trabalha no estabelecimento investigado e pratica tiro esportivo. As fotos teriam sido feitas para o ensaio de casamento dela. 


A PCDF, no entanto, não confirma oficialmente as informações. Um inquérito policial foi aberto para apurar a exposição e o porte de armas em via pública. A 17ª DP investiga, inclusive, se há envolvimento de um clube de tiro próximo ao local onde foi feito o bloqueio da rua pelo grupo armado.

Vídeo viralizou

As filmagens que viralizaram em grupos de WhatsApp foram feitas em Taguatinga e já estão com a polícia. No vídeo, a pessoa com a câmera acompanha a mulher de vestido. Quando ela começa a andar, homens armados se mobilizam para garantir que ela atravesse.


Motoristas são obrigados a esperar o término da encenação. O grupo fica alinhado, em formação, e a mulher passa atrás, aparecendo em primeiro plano nas imagens. Quando ela está no meio do caminho, passa em frente a dois homens que estão no centro da formação e continua atravessando, agora, na frente dos participantes armados, mas distante da câmera.

Colaborou Elijonas Maia, da Record TV

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