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Polícia investiga grupo que alugava perfis no WhatsApp para aplicar golpe em idosos

Criminosos são passados ​​por parentes para pedir dinheiro; buscaram informações sobre os pais nas redes sociais

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Operação Gêmea Falsa
Operação Gêmea Falsa Operação Gêmea Falsa

Agentes da Polícia Civil do Distrito Federal realizam nesta terça-feira (5) a operação Fake Twin, cumprindo três mandados de busca a apreensão em Goiás e Tocantins contra um grupo que alugava perfis no WhatsApp para aplicar golpes contra idosos. Os criminosos se passavam por familiares das vítimas para conseguir transferências em dinheiro.

Em um dos casos, a pessoa chegou a transferir R$ 20 mil acreditando que seriam destinados a uma filha deles. As investigações apontam que o envolvido responsável pelo envio das mensagens é do Tocantins. Quem recolhia o dinheiro a partir das transferências bancárias é de Goiás.

Os criminosos escolhiam as vítimas de acordo com a idade e a classe social. A preferência era por idosos com mais recursos. Os alvos eram abordados pelo WhatsApp e os golpistas usavam contas com fotos de parentes para tornar a fraude mais convincente.

Os suspeitos buscavam informações sobre a dinâmica familiar em publicações nas redes sociais para tornar o diálogo ainda mais crível, diz a polícia. Quando convenciam os idosos de que eram familiares deles, os criminosos pediam dinheiro via PIX.

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Esse tipo de golpe está viarando uma epidemia e que existe uma massa de pessoas que estão alugando suas contas como uma forma de trabalho

(Erick Sallum, delegado)

Em dois celulares recolhidos pela polícia, foram identificadas três listas de transmissão no WhatsApp, com 450 integrantes. Os golpistas estavam interessados ​​em "alocar" seus perfis de não aplicação para que os criminosos pudessem operar tais fraudes.

Quem cedeu as contas com 10% do valor do depósito obtido como acertos. Ou o resto foi retirado por um grupo criminoso. Segundo a polícia, a conduta também é considerada lavagem de dinheiro.

Segundo o delegado Erick Sallum, da 9ª Delegação de Polícia (Lago Norte), esta é a quarta operação do ano de crimes nessa modalidade, com transferências solicitadas por WhatsApp e concluídas por meio do PIX. A polícia destaca que na prática eles se tornaram “endêmicos” e estão procurando outras vítimas, dois golpistas de todo o país.

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