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Senadores querem ouvir presidente da Petrobras sobre mudança na política de preços da estatal

Jean Paul Prates anunciou nesta terça (16) fim da política do PPI e redução nos preços

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em coletiva de imprensa em 2/3/2023
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em coletiva de imprensa em 2/3/2023 Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em coletiva de imprensa em 2/3/2023

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deve ir à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para explicar o fim da paridade dos preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional (veja evolução abaixo). A medida foi anunciada pela estatal nesta terça-feira (16). A audiência pública não teve data definida. 

O requerimento foi proposto pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Segundo ele, nenhuma empresa pode funcionar nem à base de preços excessivos, que arrochem o consumidor, muito menos com preços subdimensionados, que destruam a companhia. "O Brasil já vivenciou os dois extremos. O que queremos é confirmar que a intenção da Petrobras agora é funcionar como uma empresa eficiente e qualificada", afirmou o parlamentar. 

Polícia de preço da Petrobras vigorava desde 2016
Polícia de preço da Petrobras vigorava desde 2016 Polícia de preço da Petrobras vigorava desde 2016

política de preço de paridade internacional (PPI) estava vigente havia mais de seis anos. Com a mudança, a Petrobras deixa de ter referências externas como base principal para os reajustes. A medida atrelava os valores dos combustíveis ao mercado internacional de petróleo.

Dessa forma, a gasolina ficará R$ 0,40 por litro mais barata nas refinarias a partir desta quarta-feira (17). A redução é de 12,6%. Por sua vez, a queda no diesel será de R$ 0,44 por litro (-12,8%). No gás de cozinha, a diminuição é de R$ 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%).

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O senador Sergio Moro (União-PR) afirmou que foi “surpreendido” pelo anúncio da Petrobras, mas ressaltou que o convite a Prates para ir à comissão não tem caráter "punitivo".

"É uma audiência informativa, e a CAE precisa se informar sobre a política econômica do país. Não coloco essa audiência como alguma medida punitiva. Pelo contrário, apenas informativa", afirmou.

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