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Coreia do Sul dispara tiros de advertência após soldados norte-coreanos cruzarem fronteira

Cerca de 10 militares do Norte atravessaram Linha de Demarcação Militar nesta terça-feira (8), segundo sul-coreanos

Internacional|Do R7

Coreia do Sul e dos Estados Unidos realizam exercícios militares conjuntos, em março de 2025 Divulgação/Exército dos EUA na Coreia do Sul

Soldados da Coreia do Sul dispararam tiros de advertência nesta terça-feira (8) depois que um grupo de cerca de 10 militares norte-coreanos cruzou brevemente a fronteira terrestre entre os dois países, dentro da Zona Desmilitarizada (DMZ).

O incidente ocorreu na região oriental da linha de frente por volta das 17h, no horário local (5h, no horário de Brasília), e foi relatado pelo Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS), segundo a agência de notícias Yonhap.

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De acordo com o JCS, os soldados norte-coreanos atravessaram a Linha de Demarcação Militar, que divide a península na DMZ, uma das fronteiras mais fortificadas do mundo. Em resposta, as forças sul-coreanas emitiram mensagens de alerta por meio de alto-falantes e dispararam tiros de advertência, o que levou os militares do Norte a recuarem.

“Nossos militares estão monitorando de perto a atividade militar norte-coreana e tomando as medidas necessárias com base nos procedimentos operacionais”, informou o JCS em um comunicado à imprensa.


Não se sabe o motivo da incursão. Algumas das tropas norte-coreanas estavam armadas e usavam coletes à prova de balas durante a travessia, segundo a agência de notícias AFP.

Tensões regionais


A DMZ, que se estende por 248 km de comprimento e 4 km de largura, possui cerca de 2 milhões de minas terrestres, cercas de arame farpado, armadilhas antitanque e tropas de combate de ambos os lados.

Ela é um símbolo da divisão entre as Coreias desde o armistício que encerrou a Guerra da Coreia (1950-1953) sem um tratado de paz formal.


O episódio ocorre em um momento de alta tensão na península coreana. O líder norte-coreano Kim Jong Un tem intensificado demonstrações do arsenal nuclear do país e fortalecido laços com a Rússia em meio à guerra na Ucrânia liderada por Vladimir Putin.

Kim também rejeita apelos de Seul e Washington para retomar negociações de desnuclearização. Desde que tomou posse, em janeiro, o presidente norte-americano Donald Trump diz que tem intenção de retomar diálogos com Pyongyang. A Coreia do Norte, no entanto, acusa os EUA de aprofundarem a hostilidade na região.

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