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Submarino estava com escotilhas abertas, diz sobrevivente de naufrágio no mar Vermelho

Passageiros relataram que estavam prestes a embarcar quando perceberam que o submarino iria afundar

Internacional|Do R7

Interior de um dos submarinos operados pela Sindbad Submarines, que faz passeios no Mar Vermelho Divulgação/Sindbad Submarines

Um submarino turístico afundou na costa de Hurghada, no Egito, resultando na morte de seis pessoas e no resgate de 39 passageiros, nesta quinta-feira (27). Sobreviventes relataram que a embarcação iniciou o mergulho com as escotilhas abertas, dificultando a evacuação.

Elena Boldareva, uma das sobreviventes, afirmou que o submarino começou a submergir repentinamente durante o embarque. Segundo ela, alguns passageiros conseguiram sair a tempo. Ela e o marido conseguiram escapar, mas a filha e a mãe foram hospitalizadas em estado grave.

Outro passageiro relatou que estava prestes a embarcar quando percebeu que o submarino começou a afundar. Um tripulante tentou impedir o embarque e alertou sobre a situação.

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“Quando minha família e eu estávamos prestes a embarcar no submarino, ele começou a afundar repentinamente, mesmo com as escotilhas abertas”, relatou um passageiro, que não teve a identidade revelada, à mídia russa.


“O responsável pelo embarque ainda gritou ‘pare, pare, pare’ e nos empurrou de volta para o cais”, acrescentou.

Esposa se reúne com filhos após naufrágio

O anestesista Ravil Valiullin, de 40 anos, e sua esposa Kristina, de 39, estavam no submarino. Inicialmente, foi relatado que Kristina havia morrido, mas depois foi confirmado que ela sobreviveu e se reuniu com seus filhos. O paradeiro de Ravil ainda não foi esclarecido.


O governador do mar Vermelho, Amr Hanafy, declarou que o submarino possuía licença válida e que a tripulação tinha as certificações necessárias. Ele confirmou que os seis mortos eram russos e que 39 sobreviventes foram levados ao hospital com ferimentos. Nenhum passageiro permanece desaparecido.

O submarino transportava 45 turistas e cinco tripulantes egípcios no momento do incidente. Entre os passageiros havia cidadãos da Noruega, Índia, Suécia e Rússia. O passeio tinha como objetivo a observação de recifes de corais subaquáticos.


Ainda não há informações oficiais sobre a causa do naufrágio. Relatos da mídia russa indicam que o submarino pode ter colidido com um recife de corais e sofrido despressurização. Turistas que já haviam utilizado o serviço anteriormente relataram condições precárias da embarcação, incluindo vidros danificados e coletes salva-vidas desgastados.

O submarino, de acordo com informações do operador turístico, possui 44 assentos para passageiros, dois para a tripulação e janelas de observação individuais. O material promocional da empresa descreve a experiência como uma oportunidade de conhecer a vida marinha do mar Vermelho sem a necessidade de mergulho.

As autoridades seguem investigando as causas do acidente.

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