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Funcionários do metrô da Grande BH entram em greve parcial

Servidores desobedeceram determinação judicial sobre escala em horário de pico e só abriram as estações às 10h

Minas Gerais|Gabriel Rodrigues, da Record TV Minas

Estações amanheceram fechadas
Estações amanheceram fechadas Estações amanheceram fechadas

Os funcionários do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte iniciaram, nesta segunda-feira (21), uma greve parcial contra a privatização do serviço de trens.

As estações estão funcionando das 10h às 17h. O horário definido pelos servidores desobedece uma ordem judicial, que determinou o funcionamento das 5h30 às 10h e das 16h30 às 20h.

Às 13h, o movimento eram baixo nas estações. Durante o dia, boa parte dos passageiros recorreram ao serviço de ônibus para suprir a falta do metrô no início da manhã.

Reivindicações

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Os servidores questionam detalhes do processo de privatização do metrô. Dentre os pontos, está o fim da estabilidade dos funcionários. Segundo a categoria, foi prometido a eles garantia de emprego por um ano após a venda da companhia de trens.

Os trabalhadores afirmam que o governo não aceitou a proposta de serem realocados para outras unidades da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) ou para outros setores da administração pública.

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Procurada, a CBTU informou que não pode comentar sobre a demanda da categoria, já que o processo de privatização é conduzido pelos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional. A reportagem procurou as pastas e aguarda retorno.

A Companhia também destacou que 70 mil dos 100 mil passageiros diários estão sendo afetados pela paralisação fora do horário previsto pela Justiça. "O descumprimento da referida decisão, prevê ainda multa diária de 30 mil reais", pontuou a empresa.

A reportagem procurou o Sindimetro-MG (Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais) para comentar sobre o descumprimento e aguarda retorno. Na última semana, a instituição informou ao R7 que iria seguir com o horário de 10h às 17h até o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) avaliar um recurso apresentado pela categoria contra as imposições.

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