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Donald Trump não quer lidar com possíveis impactos da taxação do café, diz presidente da Abag

Ingo Plöger reforça a a necessidade de diálogo entre Brasil e EUA, destacando que este é um produto muito consumido pelos americanos

Record News Rural|Do R7

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Em entrevista ao Record News Rural nesta segunda-feira (4), Ingo Plöger, vice-presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), analisa as tarifas impostas pelos EUA ao café brasileiro. O especialista afirma que há necessidade de diálogo entre os países para mitigar os impactos econômicos desta guerra comercial.

"Em primeiro lugar, os Estados Unidos não têm produção de café, então importam café não só do Brasil, da Colômbia, do Vietnã e de outros países. Temos que entender um pouco o racional dessa história. Se eles taxarem o nosso café em 50% e os outros por taxas menores, vai haver um desvio comercial muito grande que não necessariamente irá beneficiar os Estados Unidos no seu todo.", afirma.

"O americano toma café. Então o próprio presidente dos Estados Unidos não vai querer isso. Então vai haver uma harmonização. Esse é o tipo de produto onde a gente tem que, com muita calma, conversar com os nossos parceiros americanos", explica

Plöger observa o aumento da demanda por café na China, que pode influenciar positivamente os preços a longo prazo, contrastando com a redução esperada no curto prazo devido à volatilidade do mercado.

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