Sucessões no Irã: pessoas com trâmite facilitado igual às autoridades que morreram é fundamental
Morte do presidente e do Ministro de Relações Exteriores acontece pouco tempo após retaliação a Israel; novas eleições serão tomadas em 50 dias
Record News|Do R7
Ebrahim Raisi, presidente do Irã, e o ministro de Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, morreram na manhã de domingo (19), em decorrência da queda do helicóptero que os transportava, com mais sete tripulantes. “O ministro, além de ser membro da guarda revolucionária, construiu sua formação junto de organizações do Hezbollah, e grupos terroristas da Síria e Líbano”, destaca Vladimir Feijó, professor de Relações Internacionais, em entrevista para a Record News nesta segunda-feira (20). O Irã irá enfrentar desafios na sucessão destes líderes, uma vez que Ebraim Hassi era a segunda pessoa mais importante do Irã, e Amir-Abdollahian era o responsável por formar e mediar as alianças do país com organizações terroristas do Oriente Médio. “Independentemente de quem assumir estes cargos, não é de se esperar que mude o estilo de política, mas é preciso identificar pessoas com histórico de contatos e que teriam trâmite facilitado igual às autoridades que morreram”, completa o professor.
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