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AGU pede ao Supremo identificação de extremistas por GPS

A instituição sugere rastrear os vândalos a partir do acesso a plataformas digitais durante os atos de vandalismo em Brasília

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Sede da AGU
Sede da AGU

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para identificar e punir os extremistas que invadiram e depredaram os prédios públicos dos Três Poderes no último domingo (8). A instituição quer ter acesso aos dados móveis das pessoas que estavam nas mediações da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para rastrear o GPS e fazer um levantamento de publicações nas redes sociais durante a invasão.

A ideia é preservar as conexões feitas entre 13h e 21h na área. O pedido também se estende aos extremistas que estavam em frente ao Quartel-General do Exército no dia.

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"A AGU também pede para que os dados sejam apresentados não só pelos provedores de conexões, mas também por Facebook, Instagram, Telegram, WhatsApp, YouTube, Google, TikTok, entre outras plataformas digitais, com a identificação dos respectivos IPs que acessaram tais aplicativos nas imediações dos locais", explica a assessoria de imprensa da instituição. 


Na petição anterior, a AGU já havia solicitado a prisão em flagrante de todos os envolvidos nas invasões e depredações do Congresso, do Palácio do Planalto e do prédio-sede do STF. A prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, também foi alvo do pedido. Às empresas de telecomunicações, a indicação era para que guardassem "por 90 dias registros de conexão suficientes para definição ou identificação de geolocalização dos usuários que se encontram nas imediações".

O novo documento especifica o pedido anterior e esclarece que os dados obtidos não devem ser fornecidos à AGU, mas sim armazenados para servir como subsídio às autoridades que apuram os atos e os responsáveis. 


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Outra novidade é que o órgão pede a remoção e a desmonetização de conteúdos que promovam atos terroristas ou uso de violência contra a democracia. 

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