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R7 Brasília

Alcolumbre indica senador Omar Aziz para presidir CPMI do INSS

Presidente do Senado pretende ler pedido da criação do colegiado em 17 de junho

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

O senador Omar Aziz (PSD-AM) Marcos Oliveira/Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), indicou o líder do PSD no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), para presidir a CPMI (Comissão Parlamenta Mista de Inquérito) que pretende apurar as fraudes em descontos no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). A informação foi confirmada nesta sexta-feira (30) por Aziz ao R7. A equipe de Alcolumbre, contudo, não confirmou a informação.

Segundo o líder, apesar da indicação, ainda não há acordo formal entre os líderes partidários para a eleição dele para o posto. Em 2021, Aziz presidiu a CPMI da pandemia de Covid-19, se destacando por sua atuação.

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Como mostrou o R7, Alcolumbre disse que vai marcar para 17 de junho uma sessão do Congresso para ler o pedido de criação da CPMI e analisar mais de 60 vetos presidenciais.

Após a leitura do pedido, que é de autoria da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e da deputada Coronel Fernanda (PL-MS), o colegiado será criado, mas não será instalado de forma imediata.


O próximo passo é a abertura de prazo para que os líderes partidários indiquem os membros para a CPMI. Depois, Alcolumbre precisa marcar uma data para a instalação e eleição do presidente e vice-presidente da comissão. Então, o presidente escolhe um relator, que apresentará um plano de trabalho para o funcionamento do colegiado.

A ala governista, que é contra a instalação da comissão, defende ajustar o fato determinado da investigação, abrindo possibilidade de ampliar o escopo da CPMI para anos anteriores ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Segundo a Polícia Federal, os descontos indevidos nos pagamentos de aposentados e pensionistas começaram em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e duraram até 2024, no governo Lula.

O escândalo resultou na demissão do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto e do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi. Segundo a PF, a fraude teria movimentado pelo menos R$ 6 bilhões. O governo federal já iniciou um processo para saber quantas pessoas foram vítimas do esquema.


Até o momento, mais de dois milhões de beneficiários informaram ao INSS que tiveram descontos indevidos e pediram o dinheiro de volta.

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