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Anderson Torres, militares do GSI e Gonçalves Dias; quem está no radar da CPMI do 8 de Janeiro

Mesmo antes de garantirem as indicações à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, oposição e governo indicam nomes para depor

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Manifestantes durante invasão do STF, em Brasília
Manifestantes durante invasão do STF, em Brasília Manifestantes durante invasão do STF, em Brasília

Embora o nome dos parlamentares que serão membros da CPMI do 8 de Janeiro ainda esteja em discussão, o governo e as lideranças da oposição se movimentam para montar uma estratégia sobre quais pessoas serão convocadas para depor no colegiado.

Pelo lado dos aliados ao governo, há a expectativa da convocação do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Já a oposição vai apostar na apresentação de documentos e no depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias.

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Segundo o vice-líder do governo no Congresso Nacional, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), o nome de Torres, preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão nos atos de 8 de janeiro, será a primeira sugestão de convocação. O ex-ministro foi convidado a depor na CPI que corre na Câmara Legislativa do Distrito Federal, mas ainda não foi ouvido por causa do seu estado de saúde.

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Outros nomes que os governistas pretendem convocar estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como financiadores ou participantes dos atos. Na quarta-feira (26), o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que vai pedir ao ministro do STF Alexandre de Moraes que compartilhe informações do inquérito que está na Corte.

Os militares do GSI que estavam no Palácio do Planalto no momento do ataque e que aparecem em imagens interagindo com os extremistas também podem ser ouvidos na comissão.

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Pelo lado da oposição, a intenção é mostrar que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi omisso quanto aos anúncios dos ataques extremistas e que a inércia do time de Lula foi decisiva para o quebra-quebra nas sedes dos Três Poderes. Os parlamentares devem defender essa tese com a exposição de documentos que, supostamente, comprovam que o Poder Executivo sabia dos riscos da manifestação.

Além disso, a oposição também avalia a convocação do ex-ministro do GSI Gonçalves Dias, que estava em Brasília no 8 de Janeiro e aparece em imagens circulando pelo Palácio do Planalto no momento dos ataques (veja no vídeo abaixo).

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Ricardo Cappelli, ministro interino do GSI, também está na mira da oposição. O número 2 do Ministério da Justiça assumiu a segurança da Presidência da República após o pedido de demissão de Gonçalves Dias.

Na última terça-feira (25), Cappelli foi convocado a depor na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, por requerimento do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Com a convocação, ele é obrigado a comparecer à reunião.

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