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Laudo da PF revela que não houve adulteração em vídeo de suposta orgia de Doria

Imagens vieram a público em 2018 e mostram uma orgia sexual envolvendo um homem e cinco mulheres

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Vídeo se tornou público em 2018 e há quatro anos é alvo de investigação policial
Vídeo se tornou público em 2018 e há quatro anos é alvo de investigação policial Vídeo se tornou público em 2018 e há quatro anos é alvo de investigação policial

Um laudo elaborado pelo Núcleo de Criminalística da Polícia Federal de São Paulo revela que um vídeo íntimo atribuído ao governador de São Paulo, João Doria, não sofreu adulterações. As imagens mostram uma orgia, que contaria com a participação de Doria e de pelo menos cinco mulheres. 

O vídeo vazou na internet há quatro anos, durante a campanha eleitoral de 2018, e movimentou a disputa pelo governo do estado. Uma perícia cibernética não encontrou sinais de cortes, edição no cenário nem modificações no rosto das pessoas que aparecem durante a gravação. A conclusão foi reforçada por outras diligências.

Uma das mulheres que aparecem nas cenas, que trabalha no gabinete de um parlamentar paulista, foi convocada para depor. João Doria nega que seja ele quem aparece durante o ato. O inquérito policial, que está nas últimas fases da investigação, foi aberto a pedido dos advogados do governador. 

Ele alega que é vítima de "difamação eleitoral", com fatos criados por oponentes políticos para prejudicá-lo na campanha. Neste ano, Doria é pré-candidato à Presidência da República. Na época dos fatos, o político gravou um comunicado, negando que tenha participado de atos sexuais extraconjugais. Ele apareceu ao lado da esposa. 

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Procurado pelo R7, o governador informou, em nota, que "a Polícia Federal decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018, que se tornou o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais".

O ex-governador afirma que avaliações independentes demonstraram que as imagens foram editadas. "Laudos independentes produzidos na época do episódio comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária", diz a nota. "É revoltante que Polícia Federal não tenha investigado os autores do crime em 2018. Agora, quatro anos depois do episódio, utiliza essa fake news não para elucidar o caso, mas para atingir a vítima desta armação sórdida", completa o texto. 

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