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Ministra da Saúde fala em menor letalidade de dengue diante de explosão de casos em 2024

Brasil registrou 3,2 milhões de casos prováveis da doença neste ano e bateu recorde de mortes com 1.385 confirmações

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Nísia foca em menor letalidade ao falar de explosão da dengue (Edilson Rodrigues/Edilson Rodrigues/Agência Senad)

Diante da explosão de casos de dengue em 2024, com 3,2 milhões de casos prováveis, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta terça-feira (16) que a doença tem matado menos. “Os dados de letalidade mostram uma redução em relação ao ano passado. O mais importante para nós é evitar mortes”, disse durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

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O Brasil confirmou 1.385 mortes por dengue desde janeiro. Pelo terceiro fim de semana seguido, o país teve aumento no número de óbitos. O acumulado ultrapassou todos os registros de 2023, quando foram confirmadas 1.179 mortes.

A letalidade sobre os casos prováveis está em 0,04% neste ano, frente a 0,08% em 2023. A letalidade em relação aos casos graves é de 4,12% até a 15ª semana deste ano, contra 5,50% no mesmo período do ano passado.

No Senado

Durante a audiência, Nísia detalhou ações, desafios, metas, planejamento e diretrizes governamentais na área de saúde. Entre os principais assuntos que motivaram questionamentos dos senadores estão as ações contra a dengue e a Covid-19, o Programa Nacional de Imunizações e a situação dos yanomamis.

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Sobre as ações voltadas à população indígena, Nísia citou um aumento de 50% nos investimentos em 2024. “Sem valorização orçamentária não é possível fazer a política do SUS (Sistema Único de Saúde), destacou. A ministra também citou a aprovação de uma nova política voltada à população indígena e a aprovação da resolução de saúde indígena na OMS (Organização Mundial de Saúde).

Sobre a crise do povo yanomami, Nísia citou o estado de emergência sanitária e disse que serão reabertos polos-base para tratamentos. Outro tema abordado foi novo tratamento para malária, “um dos grandes problemas encontrados, derivado, em grande parte, do garimpo ilegal nessa região”.

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