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Motta se reúne com cúpula da Câmara para discutir suspensão de quem obstruiu o plenário

Parlamentares da oposição ocuparam a Câmara por quase 40h

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Hugo Motta se reuniu com a mesa diretora da Câmara para discutir a suspensão de deputados da oposição que ocuparam o plenário.
  • A ocupação durou quase 40 horas, e a suspensão pode ser de até seis meses, conforme o regimento interno.
  • Os deputados resistiram a sair do plenário mesmo com a presença de Motta, permitindo sua entrada apenas no final da ocupação.
  • A oposição buscava votar a anistia e o fim do foro privilegiado, além de pressionar por um impeachment de um ministro do STF no Senado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Parlamentares só desobstruíram o plenário após acordo com líderes partidários Marina Ramos/Câmara dos Deputados - 06/08/2025

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reúne, nesta sexta-feira (8), com membros da mesa diretora da Casa para discutir eventual suspensão dos mandatos dos deputados federais de oposição que ocuparam o plenário da Câmara entre terça (5) e quarta-feira (6).

A reunião ocorre de forma virtual. Caso a mesa decida pela suspensão, ela será de seis meses, conforme prevê o regimento interno da Câmara. Na quarta-feira, Motta convocou sessão deliberativa no plenário e disse que aqueles que continuassem obstruindo o local seriam punidos com tal suspensão.


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Apesar disso, o grupo continuou no local e só permitiu que Motta se sentasse na cadeira da Presidência por volta das 22h. No entanto, mesmo com a presença do presidente na Mesa, os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Marcos Pollon (PL-MS) resistiram a deixar as cadeiras. Eles só saíram após intervenção de lideranças da oposição.

Partidos governistas pediram, na quinta-feira (7), a suspensão dos mandatos de Van Hattem, Pollon, Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC) e Paulo Bilynskyj (PL-SP).


Tanto na Câmara quanto no Senado, a oposição ocupou os plenários em obstrução após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na Câmara, eles pleiteavam a votação do projeto da anistia e a PEC do fim do foro privilegiado a políticos.

Já no Senado o intuito era pressionar Alcolumbre a pautar o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. O grupo angariou 41 assinaturas, número mínimo para aprovar o início do processo de investigação de um ministro.


Na Câmara, a oposição só desocupou o plenário após acordo com líderes partidários para votar o fim do foro e retomar as negociações sobre a anistia.

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