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Tecnologia limpa revoluciona o agro brasileiro com aumento de produtividade e redução de perdas

Baseada em plasma frio e ozônio, inovação aplicada por produtores e agroindústrias no país eleva o rendimento em até 80% e reduz perdas pós-colheita em até 90%, sem uso de químicos

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

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Novo processo físico substitui químicos e aumenta eficiência no campo Foto cedida: Wier

O setor agroindustrial brasileiro começa a viver uma nova fase de transformação tecnológica com a chegada de soluções limpas que unem eficiência e sustentabilidade.

Uma delas, baseada em plasma frio e ozônio, vem sendo aplicada no campo e em unidades de beneficiamento por meio da Wier, empresa que lidera a adoção dessa tecnologia no país.


Os resultados já chamam atenção: em algumas culturas, a produtividade das lavouras aumentou em até 80%, enquanto as perdas ao longo da cadeia foram reduzidas em até 90%.

Além disso, em determinados casos, o uso de defensivos químicos foi totalmente eliminado, substituído por um processo físico que atua no controle de pragas, doenças e contaminações.


No campo, a ozonização melhora o desempenho das plantações e reduz a incidência de pragas, o que significa maior rendimento por hectare sem necessidade de ampliar a área cultivada.

No beneficiamento de frutas, legumes e verduras, o tempo de lavação cai até 50%, com eliminação do uso de saneantes químicos e aumento do tempo de prateleira em mais de 100%.


A tecnologia também vem sendo usada em câmaras frias e silos de grãos, reduzindo contaminações e prolongando a durabilidade dos alimentos. Nos silos, por exemplo, tem se mostrado mais eficiente que a fumigação tradicional, combatendo fungos e micotoxinas e permitindo recuperar cargas comprometidas.

“O produtor quer resultado mensurável. Com essa solução, conseguimos aumentar a produtividade, reduzir perdas e oferecer alimentos de maior qualidade, tudo isso sem químicos e com práticas alinhadas às demandas atuais do mercado e da sociedade,” disse Bruno Mena Cadorin, PhD em química.


Atualmente, mais de 100 produtores brasileiros utilizam a tecnologia em regiões do Sul, Sudeste e Nordeste, com resultados consistentes em diferentes culturas.

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