Paracetamol na gravidez aumenta risco de autismo? Veja o que a ciência diz sobre a polêmica de Trump
Presidente americano recomendou que medicamento não seja utilizado e indicou a leucovorina para tratamento da condição
Jornal da Record News|Do R7
Após a repercussão da fala de Donald Trump que associou o uso de paracetamol durante a gravidez com o aumento de casos de autismo, nesta segunda-feira (22), a neuropediatra Marcela Rodriguez de Freitas, secretária do departamento científico de neurologia infantil da Academia Brasileira de Neurologia, esclarece que não há evidência científicas que comprovem a relação.
“O que é muito importante da gente entender é que o TEA (Transtorno Espectro Autista) tem uma causa multifatorial, uma causa complexa e com fatores ambientais e genéticos”, explica em entrevista ao Jornal da Record News.
Ao contrário do indicado pelo presidente americano, Marcela afirma que a medicação continua sendo a mais recomendada nos protocolos médicos para tratar febres e dores em gestante.
Além disso, a neuropediatra também comenta sobre a sugestão de Trump em utilizar leucovorina para o tratamento da condição. “Já é sabido que o uso de ácido folínico na gestação, no período ainda muito precoce, está relacionado à diminuição de malformações no feto — principalmente malformações do tubo neural —, mas não tem nenhuma correlação com a diminuição da incidência de autismo”, aponta.
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