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R7 Brasília

Alckmin discute ‘alterações tarifárias’ em reunião com ministro do Comércio da China

Vice-presidente e Wang Wentao ‘convergiram na defesa do multilateralismo e do sistema internacional de comércio’

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Alckmin se reuniu, por videoconferência, com Wang Wentao Cadu Gomes/VPR - 11.04.2025

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se reuniu na manhã desta sexta-feira (11) com o ministro de Comércio da China, Wang Wentao. Em nota, o ministério afirmou que os políticos “trocaram impressões sobre as alterações tarifárias em curso no cenário internacional”.

O encontro ocorre em meio ao tarifaço mundial promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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A reunião ocorreu por videoconferência. “O vice-presidente e o ministro chinês trataram de temas de cooperação econômica e comercial. Repassaram a relação comercial bilateral, as oportunidades e complementariedades das duas economias”, diz a nota do ministério brasileiro.

O governo federal destaca que a China é importante parceiro econômico e que os dois países mantém diálogo estratégico, com papel de destaque à Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação. Nesse sentido, trataram da próxima reunião de ministros de Comércio dos BRICS, cuja presidência é atualmente exercida pelo Brasil, e será realizada em maio, em Brasília.


“O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Wang Wentao também trocaram impressões sobre as alterações tarifárias em curso no cenário internacional. Convergiram na defesa do multilateralismo e do sistema internacional de comércio baseado em regras, com o fortalecimento da Organização Mundial do Comércio”, finaliza a nota.

Tarifaço

O encontro ocorre em meio ao tarifaço mundial promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No caso do Brasil, os produtos serão taxados em 10%. A medida fez com que diversas bolsas ao redor do globo sofressem alterações - na última quarta-feira (9), por exemplo, o dólar comercial despencou e fechou a R$ 5,8417.


Em nota, o governo federal lamentou as novas tarifas comerciais impostas por Trump. O Executivo brasileiro destacou que manterá a postura diplomática em relação ao tema, mas afirmou avaliar “todas as possibilidades de ação para assegurar a reciprocidade no comércio bilateral”.

Por enquanto, o Brasil tem priorizado uma saída diplomática para o tema, mas integrantes do governo não descartam eventual reação à taxação de Trump. No texto, o governo do Brasil volta a citar a possibilidade de acionar a OMC (Organização Mundial do Comércio) contra as tarifas do republicano. A entidade, da qual os dois países fazem parte, é um organismo multilateral responsável por regular o comércio entre os integrantes.

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