‘RG Animal’ lançado pelo governo tem instabilidade no primeiro dia de funcionamento
Site tem lentidão no momento de fazer o login; sistema busca fazer controle populacional de cães e gatos domésticos
Brasília|Do R7

O SinPatinhas (Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos), apelidado de “RG Animal”, entrou em operação nesta quinta-feira (17), mas o site disponibilizado pelo governo federal passa por dificuldades técnicas. O sistema apresenta lentidão e instabilidade no momento de fazer o login. O R7 pediu um posicionamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e aguarda resposta.
O programa foi lançado pelo governo nesta quinta com o objetivo de criar um cadastro único para animais de estimação em todo o país. O SinPatinhas foi desenvolvido para facilitar o controle populacional de cães e gatos, ajudar na identificação em casos de perda ou abandono, além de servir como instrumento para políticas públicas de saúde animal.
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A ideia é que cada animal receba um número único, associado a informações como raça, idade, tutor responsável e histórico de vacinação.
Os tutores podem cadastrar os bichos sob sua responsabilidade e emitir a carteira de identificação, que inclui um QR Code. Esse código, inclusive, pode ser fixado na coleira, permitindo localização em casos de perda. O registro é gratuito.
Atualmente, segundo o governo federal, o Brasil conta com 62,2 milhões de cães e 30,8 milhões de gatos. Desse total, cerca de 35% vivem nas ruas ou abrigos de todo o país.
Para o Executivo, o controle populacional ético dos bichos é uma demanda “inadiável”. O registro no sistema é voluntário. A obrigatoriedade vale apenas para quem usa recursos do governo federal para castração e microchipagem.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, “o cadastro representa mais segurança e proteção para o animal”.
“Quem já passou pela angústia de perder um cão ou gato sabe o quanto é importante garantir meios para reencontrá-lo. Além disso, responsáveis cadastrados receberão informações sobre campanhas públicas de castração, vacinação e microchipagem em sua região, facilitando o acesso aos serviços de cuidado e bem-estar animal. Por fim, cada animal registrado terá uma carteirinha, com validade nacional, e número de identificação único — o RG Animal. O documento terá um QR Code, que poderá ser fixado na coleira do animal.”
Como vai funcionar o microchip?
O microchip é um dispositivo eletrônico, do tamanho de um grão de arroz, e é colocado sob a pele do animal.
“Ele contém um número único, lido por scanner ou aplicativo. O SinPatinhas aceita o microchip de qualquer fabricante. Não há restrição de marca. O tutor deve decidir junto com o médico veterinário o modelo ideal para seu animal”, descreveu documento divulgado pelo Palácio do Planalto.
No momento do registro do bicho, o microchip é opcional. De acordo com o governo, a principal vantagem do dispositivo é a garantia de que o animal seja identificado e devolvido ao tutor com mais facilidade caso esteja perdido.
“O microchip é uma identificação permanente, que oferece segurança e proteção ao animal, além de facilitar o acesso a programas públicos voltados para castração e saúde animal”.
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