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Ponte entre Coreia do Norte e Rússia está em construção, afirma empresa de Seul

Obra pode ser um reflexo do apoio militar da Coreia do Norte à Rússia no conflito com a Ucrânia

Internacional|Do R7

Obras podem enfraquecer as sanções internacionais contra Pyongyang
Obras podem enfraquecer as sanções internacionais contra Pyongyang Divulgação/SI Analytics

A construção de uma nova ponte entre a Coreia do Norte e a Rússia pode impulsionar significativamente o comércio e a circulação de pessoas entre os dois países. Atualmente, a única conexão existente é uma ponte ferroviária, o que limita o transporte de mercadorias e dificulta o fluxo logístico.

Imagens de satélite capturadas no início de março indicam que as obras já começaram, com a preparação de um trecho de aproximadamente 830 metros de estrada, incluindo a ponte sobre um rio congelado na região nordeste da Coreia do Norte.

A nova infraestrutura permitirá um volume maior de bens transportados em menor tempo, além de facilitar deslocamentos. A expectativa é que o comércio bilateral se intensifique, reduzindo a dependência norte-coreana de outras rotas e ampliando suas possibilidades de importação e exportação.

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Interesses por trás da obra

A ponte pode ser um reflexo do apoio militar da Coreia do Norte à Rússia no conflito com a Ucrânia. A construção dessa nova ligação terrestre facilitaria o intercâmbio de suprimentos entre os dois países, o que fortalece os laços estratégicos e pode representar uma forma de compensação russa pelo fornecimento de armamentos norte-coreanos.


Além disso, a obra pode enfraquecer as sanções internacionais contra Pyongyang, que busca alternativas para driblar restrições econômicas.

A parceria com Moscou também pode alterar o equilíbrio de poder na região, aumentando a influência russa e reduzindo a predominância da China nas relações comerciais norte-coreanas.


Desafios e limitações

Apesar dos benefícios logísticos e estratégicos, a nova ponte pode não ter um impacto expressivo no comércio da Coreia do Norte, uma vez que a China continua sendo seu principal parceiro comercial.

A distância e os custos de transporte ainda fazem do mercado chinês uma opção mais vantajosa para Pyongyang.

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