Apagões em SP: governo diz que 'ressarcimento integral' de prejuízos é primordial
Se o plano de contingência estabelecido em novembro de 2023 tivesse sido aplicado, São Paulo não estaria até agora sem luz, conforme ministro da CGU
Conexão Record News|Do R7
Em coletiva de imprensa em Brasília, nesta segunda-feira (14), o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, e representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Controladoria-Geral da União (CGU) discutiram o apagão que deixa partes de São Paulo sem energia há mais de 60 horas. Jorge Messias, representante da AGU no governo Lula, afirmou que o presidente solicitou ao Ministério da Justiça e à Secretaria Nacional do Consumidor que adotem "todas as medidas necessárias para garantir o retorno imediato do fornecimento de energia na cidade". Ele também destacou que a Enel deverá assegurar a reparação dos prejuízos sofridos por pessoas físicas, jurídicas e microempresas afetadas pelas condições climáticas recentes.
Wadih Damous anunciou que irá a São Paulo para se reunir com o Procon, com o objetivo de "mapear os prejuízos causados aos consumidores" e exigir da Enel o ressarcimento devido. Ele garantiu que haverá "toda a orientação necessária aos consumidores para que suas demandas sejam atendidas de forma imediata". O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, também criticou a situação, afirmando que "alguma falha houve" para o apagão persistir por tanto tempo. Ele lembrou que, em novembro do ano passado, após um evento climático semelhante, foi estruturado um plano de contingência com uma série de medidas que, se tivessem sido cumpridas, evitariam a situação atual.
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