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Especialista analisa papel da Alemanha nas negociações de paz na Ucrânia

Berlim vai participar do fornecimento de garantias de segurança para Kiev ao lado de parceiros europeus

Conexão Record News|Do R7

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Um dos países que participará das negociações para garantias de segurança da Ucrânia será a Alemanha, ao lado de outros parceiros europeus. Segundo o vice-chanceler alemão, Lars Klingbeil, as discussões continuam em estágio inicial, mas o rumo deve ser moldado por Kiev.

O político ressaltou que tudo deve se iniciar a partir de um cessar-fogo e que a Alemanha vai assumir a responsabilidade de fornecer as garantias necessárias.

Em entrevista para o Conexão Record News, o pesquisador Lier Ferreira explicou que o receio dos aliados, de que seja feito um acordo forçado, segundo os termos russos, pode acontecer devido à última reunião política entre Trump e Putin, onde não houve a presença de nenhum representante europeu, principalmente da Alemanha, França e Inglaterra.

“Nesse momento, contudo, é claro que mais do que os interesses europeus e ucranianos vão prevalecer nos interesses norte-americanos e os interesses russos na mesa de negociações”, diz o pesquisador.

Ele ainda expressou que enxergar a Alemanha como uma grande aliada para um acordo de paz é de extrema importância, já que o país é uma potência econômica no contexto europeu contemporâneo, mas, ao mesmo tempo, Ferreira faz ressalvas ao protagonismo bélico de Berlim.

“Nós sabemos que alemães armados e bem aquinhoados do ponto de vista econômico tendem a gerar riscos de segurança para a própria Europa. Será que uma Alemanha com um novo vigor militar, assumindo protagonismos no contexto europeu, não seria em si um risco de segurança para o conjunto da própria União Europeia?”, ressalta o especialista.

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