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Oposição apresenta 'pacote da paz' e pede o impeachment de Alexandre de Moraes

Parlamentares da oposição falaram à imprensa nesta terça-feira (5) para repercutir a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro

Hora News|Do R7

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Na manhã desta terça-feira (5), parlamentares da oposição fizeram uma coletiva de imprensa sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro afirmou que o pai não burlou as medidas cautelares por postagens nas redes sociais do senador.

“Fui eu que postei. Não foi o presidente Bolsonaro que pediu para eu postar para burlar qualquer medida cautelar para, indiretamente, usar a rede de terceiros para se promover. Eu tenho minhas redes sociais postas, postei por minha convicção por achar e ter certeza de que não tem absolutamente nada que confronte essa medida cautelar ilegal de Alexandre de Moraes”, disse Flávio.

Flávio alegou que as decisões de Moraes são tomadas sem consultar outros ministros do Supremo ou o Ministério Público Federal. 


“Ele faz as coisas segundo a lei dele. E a nossa lei existe não é para proteger os bons dos bons. É para proteger os bons dos maus. Fico obviamente triste como filho, mas isso dá muito mais força para cada um de nós que está aqui hoje para continuar lutando pelo resgate da nossa democracia no Brasil”, declarou.

Os parlamentares apresentaram o chamado “pacote da paz”, que prevê anistia ampla, geral e irrestrita e propõe o impeachment de Moraes. 

“Mais uma vez veio à tona o modus operandi de Alexandre de Moraes para perseguir quem ele quer. [...] Em função disso, a primeira medida desse pacote de paz que queremos propor, para que o Brasil volte a olhar para frente e quebre os seus retrovisores, é o impeachment do ministro Alexandre de Moraes”, disse.

O pacote ainda propõe a aprovação da proposta que acaba com o foro privilegiado para parlamentares para possibilitar o julgamento em primeira instância, que Flávio reivindica para o pai. 

"Isso não pode mais continuar sendo usado como um instrumento de pressão sobre deputados e senadores, que acabam tendo que não fazer aquilo que é obrigação deles, porque podem sofrer algum tipo de ameaça em função de processos que estão no Supremo”, completa.

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