'Depende da qualidade do Brasil', diz executivo sobre exportações do café brasileiro pelos EUA
Americanos são os maiores importadores do grão, mas o Brasil embarcou para cerca de 150 países nos últimos anos, segundo diretor do Cecafé
Jornal da Record News|Do R7
“Não há opções para a indústria americana, que tem seus blends com marcas centenárias e que dependem da qualidade do Brasil, de sabor, de corpo, de doçura, acidez”, afirma Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café), sobre a venda do grão ao mercado internacional diante do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos.
Em entrevista ao Jornal da Record News desta quinta-feira (31), Matos explica que os americanos são os maiores exportadores do produto e que, apesar da relação de interdependência entre os países, o Brasil embarcou para 150 destinos nos últimos anos.
Ele ressalta que a Europa vem crescendo as compras e que há diversas oportunidades, como os países árabes, asiáticos e da Oceania, para o Brasil investir a longo prazo. “Nada, obviamente, substitui os Estados Unidos, e as indústrias americanas continuarão a comprar cafés do Brasil. A questão é a gente conviver o menor tempo possível com essas tarifas para não acarretar custos ao consumidor”, conclui.
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