General detalha como será a operação para a retirada dos brasileiros do Líbano
General Luiz Eduardo Ramos diz que logística é muito 'volátil' e precisa ser estudada em conjunto com as forças israelenses
Jornal da Record News|Do R7
Com o estopim da guerra entre Israel e Irã, o governo brasileiro anunciou, nesta terça-feira (1º), a repatriação de 3.000 brasileiros que estão no Líbano. Mas os riscos do resgate aumentam a cada dia, segundo o general brasileiro Luiz Eduardo Ramos, que atuou em 2006 — data do último embate entre Israel e os terroristas. Em entrevista à RECORD NEWS, Ramos explicou os cuidados necessários para que a operação seja realizada com êxito. Segundo ele, a comunicação com o Exército de Israel deve ser "extremamente detalhada", uma vez que o transporte até o aeroporto é feito por ônibus e passa por regiões de conflito. Para o general, a operação de 2006 foi um sucesso pelo esforço coletivo dos Exércitos e dos diplomatas. Na ocasião, o resgate ocorreu tanto por ar quanto por terra, com comboios levados inicialmente para a Síria. Mas a iminência de um novo ataque e o atrito nas relações entre Brasil e Israel deixa a situação mais "volátil".
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