Tensões internas do gabinete de guerra de Netanyahu tornaram acordo complexo
Coalizão do governo israelense foi o principal fator de impasse antes da assinatura, conforme especialista
Record News|Do R7
Em entrevista ao Jornal da Record News, Karina Calandrin, professora de relações internacionais, afirma que a demora do Gabinete de Segurança de Israel para assinar o cessar-fogo com grupo terrorista Hamas, oficializado nesta sexta-feira (17), foi ocasionado por tensões internas. .
“Alguns ministros e parlamentares ameaçaram sair do governo caso o cessar-fogo fosse assinado, o que colocou em risco as 61 cadeiras necessárias para manter a coalizão”, afirmou Karina. O impasse levou ao adiamento da reunião do gabinete até que as negociações internas fossem concluídas.
Apesar da saída do partido de Itamar Ben-Gvir e de sua renúncia ao cargo de ministro da Segurança Nacional, o governo manteve a maioria mínima necessária. “Esse atraso foi crucial para garantir a coesão interna e possibilitar a assinatura do acordo”, destacou a especialista.
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