Em 1º evento de Padilha como ministro da Saúde, Lula entrega ambulâncias em Sorocaba
Antes na articulação política do governo, Padilha tomou posse na segunda; Executivo vai distribuir cerca de 800 itens a 21 estados
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrega nesta sexta-feira (14), em Sorocaba (SP), cerca de 800 ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para 21 estados. O petista vai estar acompanhado do novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que tomou posse na última segunda-feira (10). Será a primeira agenda pública de Padilha como chefe da Saúde. Segundo o governo, será a maior entrega de ambulâncias deste mandato de Lula.
A cerimônia será na empresa que faz a adaptação dos veículos — a maior parte desse trabalho é feita em Sorocaba, daí a escolha da cidade para o evento. O Executivo espera beneficiar 558 municípios.
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Lula também vai entregar, para 72 municípios em 17 estados, Unidades de Suporte Avançado, ambulâncias equipadas para atendimentos de emergência mais complexos. O Executivo calcula que o investimento total vai ultrapassar R$ 243 milhões.
Redução de filas
Ao tomar posse, Padilha garantiu que terá como compromisso à frente da Saúde reduzir as filas de espera por atendimento especializado no SUS (Sistema Único de Saúde). Padilha chefiava a Secretaria de Relações Institucionais desde o início deste mandato de Lula. Ele foi escolhido pelo presidente para assumir o lugar de Nísia Trindade no Ministério da Saúde, demitida pelo petista em 25 de fevereiro.
“Chego com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no nosso país. Todos os dias vou trabalhar para buscar o maior acesso e o menor tempo de espera. Não há solução mágica para um gargalo que ultrapassa décadas e se agravou com a pandemia [de Covid]”, afirmou Padilha.
Para conseguir alcançar o objetivo, Padilha investirá no programa Mais Acesso a Especialistas, lançado em abril do ano passado e elaborado pela gestão de Nísia. A medida foca em especialidades que, historicamente, têm pouca oferta no sistema de saúde, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. O objetivo é diminuir a burocracia e reduzir o tempo de diagnósticos e tratamentos.