Governo do DF e STF assinam acordo de geração de energia solar fotovoltaica
Investimento é de R$ 15,3 milhões, e consórcio tem vigência de 25 anos, podendo ser prorrogados
Brasília|Do R7

O STF (Supremo Tribunal Federal) e o GDF (Governo do DF) assinaram nesta quarta-feira (19) uma parceria para a geração compartilhada de energia solar fotovoltaica. O GDF vai investir R$ 15,3 milhões, e a vigência do acordo é de 25 anos, com possibilidade de prorrogação.
A energia produzida pela usina, em terreno cedido pela Terracap — que responderá pela metade do valor da obra —, será dividida em 87% para o STF, 5,7% para a CEB Participações S.A e 7,3% para a própria Terracap.
“O modelo de governança adotado assegura benefícios compartilhados entre os parceiros e reforça a importância do uso de fontes renováveis na matriz energética do DF”, disse Izidio Santos, presidente da Terracap.
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O acordo viabiliza a gestão e distribuição da energia produzida por uma usina que será implantada no Park Way, com capacidade de 3,5 MWp (megawatt-pico), para o Supremo. A previsão é que a energia produzida consiga atender a maior parte das demandas energéticas da Corte com fontes renováveis.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirma que a medida é “um passo muito importante, decisivo” na redução de emissões. “A contribuição que cada instituição e órgão deve dar nesta matéria é contribuir para a transição energética, cada um na sua esfera de atuação, e onde não for possível a redução, trabalhar na compensação”, declara.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) pontua que a medida é um avanço na sustentabilidade, e afirma que há um projeto em análise para ampliar a quantidade de prédios abastecidos com energia voltaica no DF.
GDF e STF
Em setembro do ano passado, o GDF e o STF assinaram um acordo de plantar mudas nativas do Cerrado nos arredores da Corte. O plantio de 5,6 mil mudas foi concluído em novembro, o que criou um bosque na área.
O governador Ibaneis Rocha, Barroso, e o presidente da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil), Fernando Leite, participaram da assinatura.
O protocolo de intenções do acordo está em vigor e é válido por cinco anos, podendo ser prorrogado por mais cinco ou enquanto as obrigações durarem.
A parceria não gera obrigações financeiras entre as partes que assinaram, sendo que as atividades devem ser desenvolvidas dentro dos limites orçamentários e operacionais.