Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Hugo Motta diz que governo precisa reavaliar política de gastos

À RECORD News, presidente da Câmara ressaltou que o Congresso se preocupa com a agenda fiscal

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Motta concedeu entrevista exclusiva à RECORD News
Motta concedeu entrevista exclusiva à RECORD News Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - 3.2.2025

Recém-empossado no comando da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) defendeu nesta terça-feira (4) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reavalie a política de gastos. A declaração ocorreu em entrevista exclusiva à RECORD News.

“Essa política precisa ser reavaliada, na minha avaliação, por parte do governo, ela precisa ser reajustada para que, a partir daí, tenhamos preocupação direta com gastos públicos”, disse.

LEIA MAIS

Para Motta, a “especulação” sobre a falta de prioridade do governo na agenda de responsabilidade fiscal e na “política de gastos” tem trazido “muita turbulência” desde o fim de 2024.

“Acompanhamos o Brasil encerrando o ano com o dólar chegando à sua alta máxima, a nossa taxa de juros aumentando, obrigando o novo presidente do Banco Central a estrear sua gestão à frente do Banco Central aumentando a taxa de juros”, continuou.


O presidente da Câmara ressaltou que o Congresso se preocupa com a agenda fiscal, pois aprovou tudo o que o governo federal enviou nos últimos dois anos.

“Desde a PEC da Transição, passando pelo arcabouço fiscal, reforma tributária, o pacote de corte de gastos, taxação de offshores, mudança no voto de qualidade do Carf [Conselho de Administração de Recursos Fiscais], tudo isso o Congresso aprovou”, complementou.


Contudo, Motta explicou que, neste momento, há um “certo esgotamento” de medidas que aumentam impostos para o setor produtivo e para a população brasileira.

“A nossa avaliação, e isso tem cada vez mais se reafirmado, é que essas medidas não vão ajudar a resolver a economia se não se rever quanto está se gastando. Você pode arrecadar o quanto for que nunca vai ser suficiente”, avaliou.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.