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Quarta Instância

Defesa deve pedir que Dino e Zanin se declarem impedidos para julgar Bolsonaro

Mais cedo, Vilardi esteve com o ministro Luís Roberto Barroso, que garantiu que os pedidos serão analisados

Defesa de Bolsonaro pede que ministros Dino e Zanin se declarem impedidos para julgar Bolsonaro MATEUS BONOMI/AGIF

O advogado Celso Vilardi, que faz parte da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve pedir nos próximos dias ao STF (Supremo Tribunal Federal) que os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin se declarem impedidos para julgar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre suposta tentativa de golpe. Os dois foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais cedo, Vilardi esteve com o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, que garantiu ao advogado que todos os pedidos que forem apresentados contra a denúncia da PGR serão analisados pelo Tribunal.

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Em 18 de fevereiro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao STF denúncia contra o ex-presidente e outras 33 pessoas. Agora, o ministro Alexandre de Moraes vai analisar a denúncia.

Segundo a defesa de Bolsonaro, ele “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.


Bolsonaro foi denunciado pelos seguintes crimes:

  • Liderar organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; e
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Julgamento na 1ª Turma

O ministro Alexandre de Moraes tem afirmado a outros ministros nos bastidores da Corte que vai manter na Primeira Turma o julgamento do recebimento da denúncia.


Uma ala do STF defende que a denúncia seja levada ao plenário para ser analisada pelos 11 membros da Corte. Um ministro ouvido pela reportagem afirmou que o mais correto seria o caso ser julgado por todos os ministros do Supremo. “Mais de 1.450 casos do ‘golpe’ foram julgados pelo plenário. Por que esse não seria?”, indagou.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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