Estados Unidos e Israel condenam Macron por afirmar que vai reconhecer o Estado Palestino
Primeiro-ministro israelense criticou a decisão do presidente francês, dizendo que tal medida recompensa o terror
Conexão Record News|Do R7
A França deve ser o primeiro grande país ocidental a reconhecer o Estado Palestino. O presidente Emmanuel Macron afirmou ter enviado uma carta ao presidente da Autoridade Palestina e pretende fazer tal ato em setembro na Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Reino Unido declarou seu apoio à postura do líder francês, mas ressaltou que a prioridade é aliviar as tensões na faixa de Gaza e se aproximar de um cessar-fogo; já a Alemanha, devido ao seu histórico com o Holocausto e a morte de mais de 6 milhões de judeus durante o regime de Hitler, afirmou que a segurança de Israel é de suma importância, se mostrando fiel quanto a sua posição ao lado do governo israelense.
O professor de relações exteriores Marcus Vinicius de Freitas, em entrevista ao Conexão Record News, analisou a posição de Macron e lembrou que a França tem sido considerada nos últimos anos como um país que tem adotado uma postura antissemita em relação a Israel.
“Obviamente que Macron tem aí uma função internacionalmente reconhecida, por ser um líder reconhecido pela comunidade global, só que com pouco poder de influência com relação ao regime político de Israel. Então é mais uma questão de fala, de discurso do que de efetividade”, argumentou.
Já os Estados Unidos e Israel se indignaram com tal postura de Macron, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou a decisão dizendo que a medida recompensa o terror e corre o risco de criar outro representante iraniano.
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